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Nome Cientifico: Pyrrhula murina Nome Comum: Priolo Família: Fringillidae Ordem: Passeriforme Descrição: Mede entre 15 e 17 cm e pesa cerca de 30 g. Tem a cabeça, parte das asas e cauda pretas, enquanto nos juvenis a cabeça é castanha. A barra a meio da asa e a zona do uropígio são acinzentadas. Os dois sexos são idênticos, mas os juvenis apresentam cabeça castanha até a primeira muda. Voz: O chamamento é um assobio curto, flautado e melancólico bastante distintivo. |
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Comportamento: O Priolo depende de diversas plantas da floresta Laurissilva dos Açores para a sua alimentação, alimentando-se de botões florais, sementes e esporos de fetos de diversas espécies, muitas das quais são endémicas dos Açores. No Verão alimenta-se essencialmente em zonas abertas e no Inverno permanecem na floresta nativa de altitude. Reproduz-se na floresta Laurissilva, entre os meses de Junho até ao final de Agosto. Distribuição: O Priolo é uma espécie de ave endémica da ilha de São Miguel, mais especificamente da zona montanhosa localizada a leste desta ilha, que abrange os concelhos do Nordeste e da Povoação. Durante o século XX, devido à perseguição humana e posteriormente por perda e degradação de habitat, a população de priolo reduziu drasticamente tendo atingido um mínimo de 100 casais distribuídos por uma área restrita de cerca de 500 ha. A população atual está estimada em cerca de 1182 indivíduos*, limitada a fragmentos de vegetação nativa ainda existentes e fruto do esforço desenvolvido ao longo dos anos para a sua proteção. No entanto, trata-se de um dos passeriformes mais ameaçado de extinção em toda a Europa. Estatuto de proteção: O Priolo é uma espécie protegida pela Directiva Europeia das Aves e encontra-se incluída em várias listas de animais ameaçados, quer ao nível nacional (Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal), quer ao nível internacional (IUCN Red List of Threatened Animals), razão pela qual foi criada a Zona de Protecção Especial (ZPE) Pico da Vara / Ribeira do Guilherme (Sítio da Rede Natura 2000), que abrange toda a área de distribuição da espécie, visando assim a sua proteção e conservação. Atualmente, o seu estatuto de conservação está listado como "Vulnerável" desde 2016 muito embora até 2010 o seu estatuto fosse "Criticamente em Perigo". Entre 2010 e 2016 esteve listado como “Em perigo”. * Dados de 2017 (Coelho, R., 2017) |
Saiba mais sobre o Priolo: BIBLIOGRAFIA RELEVANTE:
Artigos científicos
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